O viajante aprendeu, assim, a cantar a terra, a noite e a luz, os astros, as águas e a treva, os peixes, os pássaros e as plantas. Aprendeu a nomear o mundo.
Separou com uma linha de água o que nele havia de sedentário daquilo que era nómada; sabe que o homem não foi feito para ficar quieto. A sedentarização empobrece-o, seca-lhe o sangue, mata-lhe a alma - estagna o pensamento.
Al Berto
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Uma reflexão entre a Morte e a Vida
Há uns tempos atrás, fomos a um cemitério em Lisboa, o cemitério dos Prazeres. Lá encontramos um túmulo com a seguinte inscrição:
Essa frase me remete para a perspectiva da vida eterna, onde tudo é intemporal, onde o viver (e o morrer) toma outro sentido...
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