O viajante aprendeu, assim, a cantar a terra, a noite e a luz, os astros, as águas e a treva, os peixes, os pássaros e as plantas. Aprendeu a nomear o mundo.
Separou com uma linha de água o que nele havia de sedentário daquilo que era nómada; sabe que o homem não foi feito para ficar quieto. A sedentarização empobrece-o, seca-lhe o sangue, mata-lhe a alma - estagna o pensamento.
Al Berto
segunda-feira, 16 de março de 2009
O fio de Trigo
Danças sem cessar na sombra do vento.
Iluminado pelo som dos grandes astros.
Condenado eternamente à terra que te foi confiada.
Tem de viver para que a vida seja vivida.
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